Há decadas os transformadores de acrílico que trabalham tanto para comunicação visual como para a criação de móveis, entre outros, desenvolviam os produtos quase manualmente. Com o advento das máquinas de corte a laser no começo da década de 90 muita coisa mudou e a rentabilidade aumentou.
“O investimento em uma máquina de corte a laser é essencial para desenvolver projetos diferenciados e alcançar vários mercados”, explica Alair de Moraes Junior, da Sociotec, cujo os equipamentos tem capacidade para cortar chapas grossas com excelente acabamentos das bordas.
De acordo com o Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico, INDAC, existem mais de 500 máquinas para corte a laser de chapas acrílicas no mercado brasileiro. “Temos associados que são responsáveis por trazer e desenvolver novas tecnologias para esse segmento. Com isso, o Brasil segue no mesmo patamar das tendências mundias de maquinário para corte a laser”, diz Fábio Fiasco, presidente do Instituto.
Ele ainda explica que atualmente existem dois métodos muito eficientes de corte. Um é o sistema de corte tipo CNS (controle numérico computadorizado - tipo “ROUTER”) e o outro o corte a laser.
O sistema de manufatura tipo “Router” é um equipamento simples de operar, com uma boa relação de custo / benefício. Este processo necessita de retrabalho de lixamento e polimento nas bordas para melhor apresentação das peças trabalhadas.
Este é um sistema que chegou ao Brasil apenas na década de 90 por meio de importação, mas em 1999 um empresário brasileiro decidiu produzi-lá aqui: Vitor Ciola. Hoje a empresa brasileira que leva o mesmo nome do proprietário já desenvolveu diversas linhas desse equipamento e cada vez mais modernas. O último lançamento é a Linha Scriba que atende os mercados moveleiro, aeronáutico e diversos outros segmentos.
Já o corte a laser é uma técnica amplamente usada na indústria, principalmente pela alta precisação, flexibilidade na manufatura, alta capacidade de produção com conseqüente redução de custos. Com um dispositivo laser é possível cortar superfícies de até 30 mm de espessura, devido a concentração de energia em um só ponto e a geração de calor é limitada a uma zona restrita da chapa, evitando deformação por calor e alterações estruturais no material. Neste tipo de corte, as bordas não necessitam da operação de lixamento, porém, para melhor acabamento final as bordas podem ser polidas.
No Brasil, a Automatisa, Cutlite do Brasil, Sei Laser e Trotec são as empresas responsáveis por dissiminar as novas técnicas e equipamentos.
A Automatisa (
www.automatisa.com.br) oferece seis opções de máquinas de corte a laser. De acordo com Joana de Jesus, cortar acrílico com tecnologia a laser proporciona excelente acabamento e mais brilho nas peças. “Além da qualidade do resultado final, o laser oferece uma enorme versatilidade em sua aplicação, maior aproveitamento das chapas e adequação de produção de grandes e pequenos volumes de corte ou gravação de peças acrílicas”, explica.
Pioneira na tecnologia ligada ao laser, a Cutlite do Brasil (
www.cutlitedobrasil.com.br), empresa que faz parte do Grupo El.En., conquistou o mercado no mundo todo por meio de suas inovações tecnológicas. Para o corte em acrílico são oferecidos mais de sete opções de maquinário, que tem como diferenciais os percursos óticos de transmissão do laser com comprimento constante e sua proteção contra fatores externos, encontrados nos sistemas PLN. Segundo a empresa, essa inovação elimina os efeitos de divergência natural do laser e unem fatores essenciais para aumentar a qualidade do produto final.
Outra empresa que oferece seus produtos mundo a fora é a Sei Laser (
www.seilaser.eu). Aqui no Brasil, são disponibilizados mais de sete modelos para corte a laser. “Ajudamos a fazer uma analise do negócio do transformador para indicar o maquinário ideal para conseguir um bom resultado e mais economia”, explica Ana Machado, diretora da companhia.
Já o maquinário na Trotec (
www.trotec.com.br) é todo desenvolvido na Autria e trazido para o Brasil pela Solugrav, que também presta toda a assistencia técnica e organiza cursos e palestras sobre as novidades que podem facilitar o trabalho do transformador. São mais de 8 tipos de equipamentos que atendem diferentes necesidades.